Universidade Contemporânea


A partir do século XIX, a maioria das universidades adotou o princípio da liberdade de cátedra, que concedia a professores e alunos o direito de buscarem a verdade sem restrições ideológicas, políticas ou religiosas. As democracias liberais favoreceram essa prerrogativa, enquanto os governos autoritários ou os que sofriam influências de confissões religiosas a restringiram.

A Universidade de Londres adotou dois conceitos revolucionários após a segunda guerra mundial: o de universidade aberta e o de cursos de extensão universitária. A partir de 1969, a universidade aberta facultou cursos por correspondência a quem trabalhava em regime de tempo integral. Os cursos de extensão universitária, que tinham o objetivo levar o ensino superior às massas que a ele não tinham acesso, eram integrados por programas de rádio, televisão e escolas residenciais de verão.

Universidades na América. As primeiras universidades nas colônias americanas foram fundadas pelos espanhóis: Universidade de Santo Domingo (1538), na atual República Dominicana, e a Universidade de Michoacán (1540) no México. No final do século XVI, havia seis universidades na América espanhola. Na época da independência, esse número chegava a 19.

Na Argentina, destacam-se as universidades de Buenos Aires (1821), Córdoba (1613), La Plata (1884), do Litoral (1880) e do Cuyo (1939). A Universidade da República, no Uruguai, foi fundada em 1849; a do Chile, em 1738. Entre as universidades peruanas inclui-se a primeira do continente, a Universidade Nacional Maior de São Marcos de Lima, fundada em 1551. A Universidade Nacional da Colômbia, com sede em Bogotá, foi a primeira instituição do gênero a criar uma cidade universitária na América Latina; na Venezuela, a Universidade Central foi fundada em 1825.

As primeiras instituições de ensino superior nos Estados Unidos são as de Harvard (1636), William and Mary (1693), Yale (1701), Princeton (1746) e King's College (1754, hoje Colúmbia), que inicialmente seguiram os moldes britânicos. Fundadas para formar ministros protestantes, em pouco tempo adotaram o modelo alemão e incluíram em seus currículos áreas tecnológicas e ciências exatas.

Nos anos que se seguiram à independência do país, aumentou consideravelmente o número de instituições de ensino superior. Muitas das novas escolas incluíram no currículo o estudo de técnicas agrícolas e comerciais até então desdenhadas pelas universidades européias. O modelo adotado formava uma mão-de-obra mais qualificada e propiciava a descoberta de novas possibilidades tecnológicas.

Veja também:
Estudantes e Reforma Universitária
Universidade no Brasil
Universidade Moderna
     
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