Yin yang


A alternância entre o yin e o yang constitui a base da tradicional crença chinesa no processo cíclico de nascimento e dissolução e na interdependência entre o mundo da natureza e a vida do homem.

Yin-yang são, na filosofia oriental, as duas forças complementares, ou os dois princípios, contrários que se harmonizam, que abrangem todos os aspectos e fenômenos da vida. Polaridades básicas do universo, são representadas, quando em harmonia, como as duas metades, uma escura e outra iluminada, de um mesmo círculo. Associado ao céu, que fecunda a terra, o yang é concebido como o princípio masculino, ativo, penetrante e luminoso. Representado pelo dragão, a cor azul celeste e a linha contínua, está presente nos números ímpares e nas montanhas. O yin, associado à terra, é concebido como o princípio feminino, escuro, receptivo e passivo. Representado pelo tigre, a cor laranja e a linha interrompida, está presente nos números pares, vales e rios.

A origem do yin-yang é desconhecida e se confunde com as origens da China, onde o caminho para a integração com o universo é a meditação sobre a verdade profunda da interpenetração desses dois princípios. Em suas representações como a linha contínua e a linha interrompida, o yin e o yang constituem a base do I ching ou Livro das mutações, antigo sistema divinatório com 64 hexagramas que correspondem a 11.520 diferentes situações.

Três séculos antes da era cristã, os princípios do yin-yang constituíram a base de uma escola cosmológica que teve em Tsou Yen seu principal representante. O yin-yang também exerceu grande influência na cultura antiga do Japão, onde no século VII existia um departamento governamental, depois extinto, especializado em atividades divinatórias e em organizar o calendário segundo as duas forças.

     
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