Ernst Cassirer
(1874 - 1945)

A obra de Cassirer, principalmente seus estudos sobre a linguagem, deu origem às mais modernas teorias da hermenêutica e a diversos estruturalismos.

Ernst Cassirer nasceu em Breslau, Alemanha, a 28 de julho de 1874. Tornou-se reitor da Universidade de Hamburgo em 1930, cargo a que renunciou depois da ascensão de Hitler. Exilou-se sucessivamente na Inglaterra, na Suécia e, a partir de 1941, nos Estados Unidos.

O pensamento de Cassirer partiu do neokantismo de seu mestre Hermann Cohen. Mas, à diferença do kantismo, os conceitos ou categorias não constituíam nele um sistema fechado, e sim aberto e essencialmente incompleto. O conceito-chave de função foi para a sua evolução filosófica um dos conceitos unificadores. Partindo dos problemas da teoria do conhecimento que seriam o núcleo do neokantismo, e que são o centro de sua obra Das Erkenntnisproblem in der Philosophie und Wissenschaft der neueren Zeit (1922-1923; O problema do conhecimento na filosofia e na ciência dos novos tempos), Cassirer ampliou o foco temático em direção a uma crítica da cultura.

Seu pensamento se transformou numa síntese integradora que superou os modelos do pensamento teórico puro da metafísica e do conhecimento empírico da ciência. Bem mais do que nos processos científicos, Cassirer estava interessado numa impregnação simbólica da experiência cultural vista como um todo. Na linha substitutiva do conceito de substância pelo de função publicou a famosa Die Philosophie des symbolischen Formen (1923-1929; Filosofia das formas simbólicas), que, juntamente com Die Philosophie der Aufklärung (1932; Filosofia do Iluminismo), constitui o auge de sua obra. Cassirer morreu em Nova York em 13 de abril de 1945.
     
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