Universo Newtoniano Embora não se propusesse mais o conhecimento das causas dos fenômenos, mas a determinação das leis que os regem, a ciência newtoniana, físico-matemática, coincidia ainda com a física de Aristóteles num ponto capital, a concepção do tempo e do espaço. Ambas consideram tempo e espaço como quadros invariáveis e fixos, referenciais absolutos, em função dos quais se explicam os movimentos do universo. A definição aristotélica do tempo e do espaço, embora date do século IV a.C., prevaleceu na ciência clássica, na mecânica de Galileu e de Newton, até o advento da física quântica e da relatividade einsteiniana. Relacionando a queda da maçã com o movimento dos planetas e do Sol, Newton formulou a lei da gravitação universal, que permite determinar a velocidade de revolução da Terra em torno do Sol, do sistema solar no sistema estelar, do sistema estelar na Via Láctea e da Via Láctea nas galáxias exteriores. Distinguindo movimento absoluto e movimento relativo, foi levado a admitir a existência de estrelas fixas, ou de pontos imóveis no universo, embora não dispusesse de meios para provar tal hipótese. Por considerar o espaço uma realidade fixa, um quadro estático e imutável e por não poder estabelecer cientificamente esse postulado, recorreu a uma explicação teológica, que considerava o espaço a onipresença de Deus na natureza. O universo newtoniano era, assim, o meio invisível, o espaço absoluto e imutável no qual as estrelas se deslocam e a luz se propaga de acordo com modelos mecânicos, traduzíveis em fórmulas matemáticas. Veja também:Concepção Grega Concepção Judaico-Cristã Universo Einsteiniano "UNIVERSO NEWTONIANO . Estudante de Filosofia, 2024. Disponível em: https://estudantedefilosofia.com.br/conceitos/universonewtoniano.php. Acessado em: |
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