Mito e Psicologia


Freud deu nova orientação à interpretação dos mitos e às explicações sobre sua origem e função. Mais que uma recordação ancestral de situações históricas e culturais, ou uma elaboração fantasiosa sobre fatos reais, os mitos seriam, segundo a nova perspectiva proposta, uma expressão simbólica dos sentimentos e atitudes inconscientes de um povo, de forma perfeitamente análoga ao que são os sonhos na vida do indivíduo. Não foi por outra razão que Freud recorreu ao mito grego para dar nome ao complexo de Édipo: para ele, o mito do rei que mata o pai e casa com a própria mãe simboliza e manifesta a atração de caráter sexual que o filho, na primeira infância, sente pela mãe e o desejo de suplantar o pai.

Para Carl Gustav Jung, discípulo de Freud e seu colaborador por muitos anos, os mitos seriam uma das manifestações dos arquétipos ou modelos que surgem do inconsciente coletivo da humanidade e que constituem a base da psique humana. A existência do inconsciente coletivo permite compreender a universalidade dos símbolos e dos mitos, pois que estes se revelam em todas as culturas e em todas as épocas de modo idêntico.

Veja também:
Mitos Cosmogônicos
Mitos Escatológicos
Mito e Arte
Mito e Razão
Mito e Religião
Mito e Sociedade
Mitos de Transformação e de Transição
Mitos sobre o Tempo e a Eternidade

     
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